SOPA e PIPA São Adiados… Mas Não Cancelados

Não somos grandes entusiastas de fazer importantes anúncios, mas é certo dizer que o futuro da internet está atualmente, sendo decidido. Será que ela continuará sendo um refúgio da liberdade de expressão ou se tornará outra ferramenta governamental e do controle corporativo? Uma “batalha pela internet” está acontecendo. Em 19 de janeiro, o FBI fechou um site popular de compartilhamento de arquivos: o Megaupload, nesse período protestos contra o SOPA tomaram às ruas e o mundo virtual (você provavelmente, soube que o site da Wikipedia ficou fora do ar, como forma de protesto.) No caso de você não estar ciente, o SOPA e PIPA dão ao governo americano autoridade sem precedentes para fechar websites sem aviso prévio.

Vendo que uma esmagadora maioria de usuários da internet se opõe a esta legislação e que sua possível promulgação, vem causando nada menos do que um grande estardalhaço na internet mundial, o líder da bancada do senado Harry Reid se utilizou de um velho truque: ele adiou a votação para o SOPA, que estava marcada para 24 de Janeiro, para uma data posterior, esperando que a publicidade negativa gerada sobre a votação venha a diminuir. Como você deve saber, a votação para uma lei absurda em um contexto de indiferença generalizado é o modo de agir preferido da Elite. É importante para nós estarmos atentos, não esquecermos sobre esta parte terrível da legislação e ter certeza de que nossas vozes serão ouvidas até que o SOPA e PIPA sejam jogados no lixo - onde eles merecem estar. Aqui há um artigo sobre o adiamento do SOPA e PIPA:

Senador Reid: Votação do PIPA é adiada

Os protestos contra o SOPA se tornam mais fortes e continuam se espalhando. Na manhã da quinta-feira, o líder da bancada do Senado, Harry Reid (D-NV) pôs o freio no debate da votação do projeto de lei PROTECT IP (Lei de proteção a propriedade intelectual, conhecida pela sigla PIPA). A votação estava marcada para a terça-feira, 24 de janeiro.

“A luz dos eventos recentes, eu decidi por adiar o debate da votação de terça, a respeito da lei PROTECT IP,” disse Reid em uma declaração feita na manhã da quinta-feira.

Em um debate de votação, o senado discute mudanças, decide se uma lei é apta ou não para ir para a votação final. Para a votação final ser bem sucedida, três - quintos do senado (ou 60 senadores) devem votar a favor da lei.

O Senador Reid anteriormente, disse que “nós precisamos trabalhar nisso e nós iremos – eu espero que nós possamos melhorar a emenda quando, voltarmos daqui uma semana ou 10 dias e avançar nisso. É importante que nós tentemos fazer isso com base justa e eu irei fazer todo possível para alcançar isso.” durante uma entrevista na NBC em 15 de janeiro, no programa Meet the Press.

Na quarta-feira, sites importantes tais como a Wikipedia e Reddit sofreram apagão para protestar contra o PIPA e seu irmão, o projeto de lei da Câmara do Senado, Stop Online Piracy (Lei que impede a pirataria on-line, conhecida pela sigla SOPA). O Facebook e o Google, que se apresentaram contra o SOPA e PIPA em uma carta pública, escrita no ano passado, forneceram aos usuários informações sobre os projetos de lei e informação para contatar políticos eleitos. O Google também iniciou uma petição on-line, que coletou mais de 7 milhões de assinaturas até a manhã de terça-feira.

SOPA e PIPA fizeram parte do debate da CNN - dos Republicanos concorrendo à vaga para a presidência, que ocorreu no sul do país, na quinta-feira à noite, com cada um dos candidatos se pronunciando sobre os projetos de lei até certo ponto e nível.

Defensores dos dois projetos consideram o PIPA e o SOPA novas ferramentas necessárias para a luta contra a pirataria pela internet e a violação dos direitos autorais. Os opositores as leis, alegam que elas dão poder excessivo as corporações e ao governo federal, e que eles arriscam tornar a internet lenta e menos segura, além de também sufocar a liberdade de expressão e a inovação digital.

Você acha bom que o Senado leve mais tempo para avaliar o projeto de lei PIPA? Comente. - Fonte: Mashable

Referências: VigilantCitizen

Referência: Grupo Mídia

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